Sunday, May 20, 2007

Isso sim é passeio!!!

Para quem não viu ainda nas MTV's da vida, vai aí uma sugestão de um clip do Bob Sinclair que vi outro dia e achei sensacional:



A música é a Love Generation e o clip está disponível no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=d4FM2_t3ALo


Duvido que não vai te bater uma vontade de pegar a bike e sair por aí... Pelo menos inveja do garoto vai dar!

Friday, May 18, 2007

Uma questão básica

Para qualquer que seja o negócio que pretendemos começar, é óbvio que uma boa estratégia estará baseada nas forças dos nossos recursos. A grande questão com que me deparo neste momento é "e se você não tiver nenhuma força de recursos???"
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Inspirado por uma conversa que tive outro dia na garagem de casa com a minha inspirada vizinha Isabel que agora cuida de um projeto interessantissímo de cinema (veja link na coluna de empreendedorismo social) lembrei dessa história do Hawkins (não é o Stephen), que chegou outro dia em minhas mãos. Assim como a história do Stephen essa também é breve e ajuda a jogar uma luz nesta questão.

A história trata do surgimento da Palm dos handhelds. Hoje até que já estão meio ultrapassados por estes novos celulares-tudo-em-um, mas foram febre há uns anos atrás, os palms tiveram um início bem interessante e instrutivo.

A Palm foi fundada por Jeff Hawkins há 15 anos atrás. Após vários anos na escola cursando seu Ph.D. em Neurobiologia, Jeff não tinha dinheiro nem know-how em negócios. Suas únicas cartas na manga eram sua reputação como fera em tecnologia inteligente e sua rede de contatos.

Apesar disso, ainda não foi suficiente para ele conseguir um professor interessado em sua pesquisa para sua dissertação – um algoritmo para reconhecimento de escrita manual. (E você pensou que só o seu professor que é cego...)

Sem muita outra opção, Jeff levou suas idéias ao seu antigo empregador, a Grid, que licenciou a tecnologia e começou a fabricar o primeiro produto – um aparelho para uso de vendedores ambulantes para acompanhar entregas nas portas das lojas.

Depois de algum tempo, ainda sem nenhum plano de negócios formal ou protótipo, ele convenceu investidores a investir U$ 2 milhões num novo produto de uso pessoal que realmente teria um mercado enorme. O produto seria desenvolvido na Grid, pelos seus engenheiros.

Como se consegue uma façanha dessas é uma boa pergunta, mas a história continua com lances de gênio: para garantir o sucesso do empreendimento, a primeira coisa inteligente que Jeff fez: contratou uma mulher para presidir a sua empresa. Donna Dubinsky era uma empresária experiente que mais tarde veio a se tornar sócia de Jeff tanto na Palm quanto numa nova empresa: a Handspring. Se fosse um filme, certamente hoje eles também estariam casados vivendo felizes e com um monte de filhos...

Em 1995 Jeff e Donna já tinham o que viria a ser o Palm Pilot pronto (quem na época não ficou enfeitiçado por este briquedinho?), só não tinha grana suficiente para garantir a produção e o marketing necessários para lançar o produto com sucesso.

Aí, em mais um lance genial, eles conseguem vender a Palm para a US Robotics por U$44 milhões que colocou o produto no mercado. O resto da história todo mundo conhece...

A grande lição dessa breve história é ver como o Jeff e a Donna conseguiram todo esse acesso aos recursos financeiros, humanos e físicos compartilhando apenas de seus conhecimentos pessoais, suas reputações e seus relacionamentos.

Qualquer hora eu continuo o resto da história contando o que eles fizeram depois na Handspring. Aguardem!

Sunday, May 13, 2007

Onde as ruas não tem nome mesmo...

Se ficar perdido em um lugar desconhecido já é ruim, num lugar onde as ruas realmente não tem nomes, realmente é péssimo... Geralmente não dou essa sorte, mas na Bahia sempre tem uma alma caridosa pronta a prestar socorro! No meu caso várias!


Essa daí é a minha equipe de anjos da guarda 24hs em ação em plena Chapada Diamantina!
A despeito da idéia de que bahiano é malandro e preguiçoso, minha passagem por lá me mostrou uma outra realidade completamente diferente.
Nada como o velho e bom "Go and See"...

Cortesia Erick Magario Produções

Sunday, May 6, 2007

Nome de Rua, será que importa?

Aqui neste blog evidentemente não, mas e onde as ruas têm nomes, será que o nome da rua tem alguma influência sobre coisas do tipo: o valor dos imóveis ou o tipo de pessoa que acaba morando ali?

Dois americanos do Texas postaram esta mesma questão em seu blog. O que eles queriam descobrir era se as pessoas pagariam menos por uma casa na Poison Street do que uma casa idêntica na Pleasant Avenue. Eles reuniram um monte de informações e fizeram diversas comparações coerentes, mas apesar disso não chegaram a uma resposta conclusiva a respeito da questão.

No aclamado best seller Freakonomics, o autor a pergunta similar sobre o nome das crianças: O nome que você escolhe para uma criança, será que influencia no seu destino? O estudo comparava crianças, em especial meninas negras com nomes de origem africana com Latoya versus nomes mais tradicionais como Jessica. A conclusão que ele chega é que na verdade não importa muito.

Agora, se o nome da rua importa, mas o nome de uma criança não, porque será que é assim?

Where the streets have no name....

Não faça do hábito um estilo de vida.
Tente o novo a cada dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Veja o mundo de outras perspectivas....
(Clarice Lispector)

É o meu conselho ao blogueiro e ao blog que se inicia !!!
Bjs,
Thaís

Blog

Só vc mesmo pra me convencer a escrever nessse tal de blog...
foi*
bj She


Vivendo cada dia como se fosse o último

Leitores,

Para um bom começo... uma boa história!

Sejam bem vindos!

Enjoy!
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Recentemente recebi de uma pessoa muito querida um texto que me impressionou muito e não consigo imaginar como começar este blog de melhor forma do que falando sobre ele. Trata-se do discurso proferido por Steve Jobs, CEO da Apple, convidado da formatura da Universidade de Stanford em 2005. Vale a pena ler ou ver na íntegra (vocês encontram facilmente no Youtube). Ele conseguiu resumir em 3 curtas histórias da vida dele, lições que devemos levar para sempre. Aqui vou reproduzir uma a qual ele fala sobre a morte. Essa leitura tá me causando aquele famoso efeito benéfico de rever os meus conceitos"!

Vamos a ela:

Minha terceira história é sobre morte.Quando eu tinha 17 anos, li um ditado que diz algo como “se você vive cada dia como se fosse o último, algum dia, você acabará acertando”. Isso me impressionou muito e, desde então, nos últimos 33 anos, olho no espelho toda manhã e me pergunto: “Se hoje fosse o último dia de minha vida, eu faria o que estou para fazer hoje?” E sempre que a resposta tenha sido “não” por dias em seguida, eu sei que preciso mudar alguma coisa.

Relembrar que estarei morto em breve é a mais importante ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida. Porque quase tudo – todas as expectativas externas, todo orgulho, todo medo de embaraço ou falha – todas essas coisas simplesmente se desvanecem em face da morte, ficando apenas o que é realmente importante.

Relembrar que você vai morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.Cerca de um ano atrás, eu fui diagnosticado com câncer. Eu havia sido escaneado às 7:30 da manhã, e o resultado mostrou claramente a existência de um tumor no pâncreas. Eu não sabia nem o que era pâncreas. Os médicos me disseram que era quase certo um tipo de câncer que era incurável, e que eu não deveria esperar viver mais do que três a seis meses. Eles me aconselharam a ir para casa e deixar minhas coisas em ordem, o que é o eufemismo para me preparar para a morte. Significa falar para seus filhos, em alguns meses, tudo que você imagina ter para lhes dizer nos próximos dez anos. Significa assegurar que tudo esteja em ordem de modo a ficar mais fácil para a família. Significa dizer seu adeus.Vivi com o diagnóstico o dia todo.

No final do dia, fiz uma biópsia onde eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta e, através do estômago e intestino, puncionaram o pâncreas. Eu estava sedado, mas minha esposa, que estava lá, me contou que quando eles viram as células sob um microscópio, os médicos começaram a gritar porque era uma espécie muito rara de câncer pancreático que é curável por cirurgia. Fiz a cirurgia e estou bem agora.Isso foi o mais próximo que estive da morte, e espero que seja o mais próximo pelas próximas décadas.

Tendo passado por isso, eu posso lhes dizer, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito útil mas puramente intelectual, que:Ninguém quer morrer. Mesmo pessoas que querem conhecer o "lugar onde as ruas não tem nome" não querem morrer para chegar lá. Ainda que a morte seja o destino que todos compartilhamos. Ninguém jamais escapou dela. E assim deve ser, porque a Morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente de mudança da Vida. Ela elimina o velho para fazer espaço para o novo. No momento, o novo são vocês, mas algum dia não muito remoto, vocês irão gradativamente se tornando velhos e serão afastados.
Desculpe ser tão dramático, mas é a pura verdade. Seu tempo é limitado, por isso não o desperdice vivendo a vida de alguma outra pessoa. Não se deixem enredar por dogmas – que é viver com o resultado do pensamento de outras pessoas. Não deixem que outras opiniões o impeçam de ouvir a sua voz interna. E mais importante, tenham a coragem de seguir seu coração e intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você verdadeiramente quer se tornar.
Tudo o mais é secundário.