Para qualquer que seja o negócio que pretendemos começar, é óbvio que uma boa estratégia estará baseada nas forças dos nossos recursos. A grande questão com que me deparo neste momento é "e se você não tiver nenhuma força de recursos???"
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Inspirado por uma conversa que tive outro dia na garagem de casa com a minha inspirada vizinha Isabel que agora cuida de um projeto interessantissímo de cinema (veja link na coluna de empreendedorismo social) lembrei dessa história do Hawkins (não é o Stephen), que chegou outro dia em minhas mãos. Assim como a história do Stephen essa também é breve e ajuda a jogar uma luz nesta questão.
A história trata do surgimento da Palm dos handhelds. Hoje até que já estão meio ultrapassados por estes novos celulares-tudo-em-um, mas foram febre há uns anos atrás, os palms tiveram um início bem interessante e instrutivo.
A Palm foi fundada por Jeff Hawkins há 15 anos atrás. Após vários anos na escola cursando seu Ph.D. em Neurobiologia, Jeff não tinha dinheiro nem know-how em negócios. Suas únicas cartas na manga eram sua reputação como fera em tecnologia inteligente e sua rede de contatos.
A história trata do surgimento da Palm dos handhelds. Hoje até que já estão meio ultrapassados por estes novos celulares-tudo-em-um, mas foram febre há uns anos atrás, os palms tiveram um início bem interessante e instrutivo.
A Palm foi fundada por Jeff Hawkins há 15 anos atrás. Após vários anos na escola cursando seu Ph.D. em Neurobiologia, Jeff não tinha dinheiro nem know-how em negócios. Suas únicas cartas na manga eram sua reputação como fera em tecnologia inteligente e sua rede de contatos.
Apesar disso, ainda não foi suficiente para ele conseguir um professor interessado em sua pesquisa para sua dissertação – um algoritmo para reconhecimento de escrita manual. (E você pensou que só o seu professor que é cego...)
Sem muita outra opção, Jeff levou suas idéias ao seu antigo empregador, a Grid, que licenciou a tecnologia e começou a fabricar o primeiro produto – um aparelho para uso de vendedores ambulantes para acompanhar entregas nas portas das lojas.
Depois de algum tempo, ainda sem nenhum plano de negócios formal ou protótipo, ele convenceu investidores a investir U$ 2 milhões num novo produto de uso pessoal que realmente teria um mercado enorme. O produto seria desenvolvido na Grid, pelos seus engenheiros.
Como se consegue uma façanha dessas é uma boa pergunta, mas a história continua com lances de gênio: para garantir o sucesso do empreendimento, a primeira coisa inteligente que Jeff fez: contratou uma mulher para presidir a sua empresa. Donna Dubinsky era uma empresária experiente que mais tarde veio a se tornar sócia de Jeff tanto na Palm quanto numa nova empresa: a Handspring. Se fosse um filme, certamente hoje eles também estariam casados vivendo felizes e com um monte de filhos...
Em 1995 Jeff e Donna já tinham o que viria a ser o Palm Pilot pronto (quem na época não ficou enfeitiçado por este briquedinho?), só não tinha grana suficiente para garantir a produção e o marketing necessários para lançar o produto com sucesso.
Aí, em mais um lance genial, eles conseguem vender a Palm para a US Robotics por U$44 milhões que colocou o produto no mercado. O resto da história todo mundo conhece...
A grande lição dessa breve história é ver como o Jeff e a Donna conseguiram todo esse acesso aos recursos financeiros, humanos e físicos compartilhando apenas de seus conhecimentos pessoais, suas reputações e seus relacionamentos.
Qualquer hora eu continuo o resto da história contando o que eles fizeram depois na Handspring. Aguardem!
Sem muita outra opção, Jeff levou suas idéias ao seu antigo empregador, a Grid, que licenciou a tecnologia e começou a fabricar o primeiro produto – um aparelho para uso de vendedores ambulantes para acompanhar entregas nas portas das lojas.
Depois de algum tempo, ainda sem nenhum plano de negócios formal ou protótipo, ele convenceu investidores a investir U$ 2 milhões num novo produto de uso pessoal que realmente teria um mercado enorme. O produto seria desenvolvido na Grid, pelos seus engenheiros.
Como se consegue uma façanha dessas é uma boa pergunta, mas a história continua com lances de gênio: para garantir o sucesso do empreendimento, a primeira coisa inteligente que Jeff fez: contratou uma mulher para presidir a sua empresa. Donna Dubinsky era uma empresária experiente que mais tarde veio a se tornar sócia de Jeff tanto na Palm quanto numa nova empresa: a Handspring. Se fosse um filme, certamente hoje eles também estariam casados vivendo felizes e com um monte de filhos...
Em 1995 Jeff e Donna já tinham o que viria a ser o Palm Pilot pronto (quem na época não ficou enfeitiçado por este briquedinho?), só não tinha grana suficiente para garantir a produção e o marketing necessários para lançar o produto com sucesso.
Aí, em mais um lance genial, eles conseguem vender a Palm para a US Robotics por U$44 milhões que colocou o produto no mercado. O resto da história todo mundo conhece...
A grande lição dessa breve história é ver como o Jeff e a Donna conseguiram todo esse acesso aos recursos financeiros, humanos e físicos compartilhando apenas de seus conhecimentos pessoais, suas reputações e seus relacionamentos.
Qualquer hora eu continuo o resto da história contando o que eles fizeram depois na Handspring. Aguardem!
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