Sunday, May 6, 2007

Vivendo cada dia como se fosse o último

Leitores,

Para um bom começo... uma boa história!

Sejam bem vindos!

Enjoy!
___________________________

Recentemente recebi de uma pessoa muito querida um texto que me impressionou muito e não consigo imaginar como começar este blog de melhor forma do que falando sobre ele. Trata-se do discurso proferido por Steve Jobs, CEO da Apple, convidado da formatura da Universidade de Stanford em 2005. Vale a pena ler ou ver na íntegra (vocês encontram facilmente no Youtube). Ele conseguiu resumir em 3 curtas histórias da vida dele, lições que devemos levar para sempre. Aqui vou reproduzir uma a qual ele fala sobre a morte. Essa leitura tá me causando aquele famoso efeito benéfico de rever os meus conceitos"!

Vamos a ela:

Minha terceira história é sobre morte.Quando eu tinha 17 anos, li um ditado que diz algo como “se você vive cada dia como se fosse o último, algum dia, você acabará acertando”. Isso me impressionou muito e, desde então, nos últimos 33 anos, olho no espelho toda manhã e me pergunto: “Se hoje fosse o último dia de minha vida, eu faria o que estou para fazer hoje?” E sempre que a resposta tenha sido “não” por dias em seguida, eu sei que preciso mudar alguma coisa.

Relembrar que estarei morto em breve é a mais importante ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas da vida. Porque quase tudo – todas as expectativas externas, todo orgulho, todo medo de embaraço ou falha – todas essas coisas simplesmente se desvanecem em face da morte, ficando apenas o que é realmente importante.

Relembrar que você vai morrer é a melhor maneira que conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.Cerca de um ano atrás, eu fui diagnosticado com câncer. Eu havia sido escaneado às 7:30 da manhã, e o resultado mostrou claramente a existência de um tumor no pâncreas. Eu não sabia nem o que era pâncreas. Os médicos me disseram que era quase certo um tipo de câncer que era incurável, e que eu não deveria esperar viver mais do que três a seis meses. Eles me aconselharam a ir para casa e deixar minhas coisas em ordem, o que é o eufemismo para me preparar para a morte. Significa falar para seus filhos, em alguns meses, tudo que você imagina ter para lhes dizer nos próximos dez anos. Significa assegurar que tudo esteja em ordem de modo a ficar mais fácil para a família. Significa dizer seu adeus.Vivi com o diagnóstico o dia todo.

No final do dia, fiz uma biópsia onde eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta e, através do estômago e intestino, puncionaram o pâncreas. Eu estava sedado, mas minha esposa, que estava lá, me contou que quando eles viram as células sob um microscópio, os médicos começaram a gritar porque era uma espécie muito rara de câncer pancreático que é curável por cirurgia. Fiz a cirurgia e estou bem agora.Isso foi o mais próximo que estive da morte, e espero que seja o mais próximo pelas próximas décadas.

Tendo passado por isso, eu posso lhes dizer, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito útil mas puramente intelectual, que:Ninguém quer morrer. Mesmo pessoas que querem conhecer o "lugar onde as ruas não tem nome" não querem morrer para chegar lá. Ainda que a morte seja o destino que todos compartilhamos. Ninguém jamais escapou dela. E assim deve ser, porque a Morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente de mudança da Vida. Ela elimina o velho para fazer espaço para o novo. No momento, o novo são vocês, mas algum dia não muito remoto, vocês irão gradativamente se tornando velhos e serão afastados.
Desculpe ser tão dramático, mas é a pura verdade. Seu tempo é limitado, por isso não o desperdice vivendo a vida de alguma outra pessoa. Não se deixem enredar por dogmas – que é viver com o resultado do pensamento de outras pessoas. Não deixem que outras opiniões o impeçam de ouvir a sua voz interna. E mais importante, tenham a coragem de seguir seu coração e intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você verdadeiramente quer se tornar.
Tudo o mais é secundário.

2 comments:

Unknown said...

Isto é uma grande verdade....muitas vezes deixamos de viver o que queremos por medo...

CARPE DIEM meus amigos como se fosse o último...

Abraço para o meu amigo Chu

Sheila Tomita said...

Pois é...a vida passa e nem nos damos conta do que realmente importa nessa vida...a família, os amigos...
Só quando nos deparamos com algo que nos tire dessa rotina, dessa mesmice...percebemos o quão frágil é a vida.
Então, procure viver o presente. Não fique preso ao passado nem imaginando como será o futuro...ria mais, abrace mais, divirta-se mais!
Bj Chu!