Não sei exatamente da onde a doutora Taty tirou a idéia que o assunto “zero” não faz o meu gênero. Ela não poderia estar mais enganada!
Primeiro porque assim como todo reles mortal, eu tenho também meus dias de Zero (hoje, em homenagem à dona Amanda foi mais um!), meus dias de fúria, meus dias de desespero e também uns dias mais relax & enjoy – sem os quais nenhum dos outros valeria a pena.
Segundo, o conceito zero é super poderoso. É gêmeo do infinito, iguais e opostos, yin e yang. São igualmente paradoxicais e problemáticos. As maiores questões tanto em ciência quanto em religião tratam do nada e da eternidade, o vazio e o infinito, zero e a infinidade.
Por muito tempo é verdade, o zero não existiu. Os números apareceram quando o homem começou a contar seus carneiros. Não precisavam do zero. Mas a matemática não evoluiu, mesmo em culturas avançadas como a egípcia e a grega, enquanto não incluíram o zero na parada. E quem acabou fazendo isso foram os Babilônios – que hoje seriam os iraquianos... Isso sim é decadência.
Mas voltando, gregos e outros na verdade não gostavam da idéia do zero. A razão é que o zero era perigoso. Sempre esteve ligado com o vazio – com o nada. Havia um medo primal do vazio e do caos. Os povos antigos acreditavam que antes do surgimento do universo só havia o vazio e o caos, e sempre havia o medo que no final dos tempos o caos e o vazio voltassem a reinar. O zero representava esse vazio.
Na verdade, o medo do zero ia além disso. Suas propriedades matemáticas eram inexplicáveis. Multiplicando qualquer número por zero, o número se destrói, vira zero. A divisão por zero deveria ser o oposto da multiplicação por zero. Deveria desfazer a destruição. Mas sabemos que não é bem isso que acontece. A divisão por zero simplesmente destrói a toda a estrutura matemática.
Existe muita força neste simples número. Ele se tornou a ferramenta mais importante da matemática. Mas graças às propriedades matemáticas e filosóficas ímpares do zero (e olha que se trata de um número par!), o zero iria trombar de frente com a filosofia fundamental do Ocidente. Não havia zero para Pitágoras, para Aristóteles e Ptolomeu. As conseqüências disso foram desastrosas: atrasou o desenvolvimento da matemática, de inovações científicas e incidentalmente ainda bagunçou com o calendário.
Antes que o Ocidente pudesse aceitar o zero, os filósofos ocidentais tiveram que destruir seu universo como era conhecido. Existe muito mais para falar sobre o zero, mas vou deixar isso para uma outra vez. Tem um livro muito bacana que passou pelas minhas mãos há algum tempo atrás que conta toda a história, chama-se: Zero - The Biography of a Dangerous Idea. Vale a pena!
Segundo, o conceito zero é super poderoso. É gêmeo do infinito, iguais e opostos, yin e yang. São igualmente paradoxicais e problemáticos. As maiores questões tanto em ciência quanto em religião tratam do nada e da eternidade, o vazio e o infinito, zero e a infinidade.
Por muito tempo é verdade, o zero não existiu. Os números apareceram quando o homem começou a contar seus carneiros. Não precisavam do zero. Mas a matemática não evoluiu, mesmo em culturas avançadas como a egípcia e a grega, enquanto não incluíram o zero na parada. E quem acabou fazendo isso foram os Babilônios – que hoje seriam os iraquianos... Isso sim é decadência.
Mas voltando, gregos e outros na verdade não gostavam da idéia do zero. A razão é que o zero era perigoso. Sempre esteve ligado com o vazio – com o nada. Havia um medo primal do vazio e do caos. Os povos antigos acreditavam que antes do surgimento do universo só havia o vazio e o caos, e sempre havia o medo que no final dos tempos o caos e o vazio voltassem a reinar. O zero representava esse vazio.
Na verdade, o medo do zero ia além disso. Suas propriedades matemáticas eram inexplicáveis. Multiplicando qualquer número por zero, o número se destrói, vira zero. A divisão por zero deveria ser o oposto da multiplicação por zero. Deveria desfazer a destruição. Mas sabemos que não é bem isso que acontece. A divisão por zero simplesmente destrói a toda a estrutura matemática.
Existe muita força neste simples número. Ele se tornou a ferramenta mais importante da matemática. Mas graças às propriedades matemáticas e filosóficas ímpares do zero (e olha que se trata de um número par!), o zero iria trombar de frente com a filosofia fundamental do Ocidente. Não havia zero para Pitágoras, para Aristóteles e Ptolomeu. As conseqüências disso foram desastrosas: atrasou o desenvolvimento da matemática, de inovações científicas e incidentalmente ainda bagunçou com o calendário.
Antes que o Ocidente pudesse aceitar o zero, os filósofos ocidentais tiveram que destruir seu universo como era conhecido. Existe muito mais para falar sobre o zero, mas vou deixar isso para uma outra vez. Tem um livro muito bacana que passou pelas minhas mãos há algum tempo atrás que conta toda a história, chama-se: Zero - The Biography of a Dangerous Idea. Vale a pena!
O zero pode não ser nada, e muitas vezes, é assim que nos sentimos: um nada, um zero. Mas a história está aí para nos mostrar o poder do zero.
"...yet through all its history, despite the rejection and the exile, zero has always defeated those who opposed it. Humanity could never force zero to fit its philosophies. Instead, zero shaped humanity's view of the universe - and of God."
Olhe para o seu teclado. Procure onde está o zero. Já se perguntou porque ele está onde está e não onde ele era suposto estar?
CARPE DIEM!
4 comments:
Oi Chu !!!
Bem legal esse texto é bem mais explicativo,o que eu mandei é mais metafórico....
Vc não entendeu direito quando eu disse que o texto não fazia seu gênero....eu quis dizer que a leitura em si ...não que vc não tenha seus dias tb...vc é humano!!!hehehe....
E eu entendi tb a tirada do teclado é bem ambiguo....
o zero pode estar no ultimo lugar pq tem valor deprezivel...ou esta em ultimo pq é o começo de uma infinidade de numero....
bacana o texto....
bju
Ahh só me enganei pelo fato de achar que a leitura não fazia seu genero ...que bom que fez...
ahhh e pode me desbloquear no seu msn ...não vou te encher o saco não hehe...
o de cima foi eu esqueci de mudar o nome e de dizer q é brincadeirinha!!!!!!!!huaahuuhaauhauhahuahahu
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