Monday, June 11, 2007

The Road not Taken


Hoje recebi uma grande inspiração. Não exatamente da forma como eu esperava...
... mas melhor!

Duas estradas divergiam em um bosque em setembro
E lamentando não poder seguir em ambas vias
E sendo único viajante, durante muito tempo me lembro
olhei para uma tão longe quanto eu conseguia
até onde ela dobrava na descida e sumia
Então peguei a outra, parecia boa e vasta
e fosse talvez a mais atraente
pois estava coberta de grama precisando ser gasta
embora aqueles que passaram na frente
tivessem gastado ambas quase igualmente
E ambas que aquela manhã igualmente
fez cobertas por folhas,
pegada alguma a manchar
Oh, deixei a primeira para outra vez!
Mesmo sabendo como um caminho leva a caminhar
duvidei se iria algum dia voltar
Devo estar contando isso com a alma cortada
Em algum lugar, há uma distância de tempo imensa:
divergiam em um bosque duas estradas
e eu escolhi a menos viajada
...e esta escolha fez toda a diferença.


-Robert Frost

3 comments:

Anonymous said...

bom pra mim esta poesia tem feito muito sentido ultimamente ...espero que esta poesia faça tanto sentido na hora de escolher o caminho.......


e pelo caminho facil ....não vai ser pois nada é facil....espero que ela faça tanto sentido como me faz hj daqui a uns dez anos....

Obrigada chu!!!

Taty

Anonymous said...

EM WOODWARD’S GARDENS



Por mera conjetura, um menino acercou-se
certa vez de uma jaula e expôs a dois macacosuma lente de aumento – objeto que macacos
não podem compreender, nem podem ser levados
a compreender, por mais que se empreguem palavras
ou que se diga que tais lentes são capazes
de concentrar num ponto as radiações do sol.
Mas, para lhes mostrar a arma em funcionamento,
ele fez um pontinho em cima do nariz
do primeiro macaco e, após, do outro, gerando
uma névoa de espanto em seus olhos perplexos,
que piscadela alguma alcançou dissipar.
De braços dados junto às grades, os macacos,
com grande confusão, olhavam para a vida.
Um levou ao nariz uma mão pensativa,
como se recordasse – ou como se estivesse
parado a alguns milhões de anos de alguma idéia.
Atingiram-se os nós de seus rosados dedos.
O já sabido foi outra vez confirmado
por meio dessa experiência psicológica.
E então a descoberta acabaria nisso,
não houvesse o menino, em suas conjeturas,
se demorado tanto e aproximado tanto.
Como um relâmpago de braço, houve um puxão,
e agora era do símio o que foi do menino.
Correram, num tropel, para o fundo da cela
e deram logo início a uma investigação
por conta própria e sem a intuição necessária.
Perscrutaram o gosto, a mordiscar a lente;
destroçaram o cabo e a argola que o prendia.
E, não mais sábios, desistiram em seguida.
E eis que, ocultando-a sob a palha onde dormiam,
na ampla modorra de outro dia de prisão,
voltaram novamente às grades, com secura,
a si mesmos dizendo: E quem disse que importa
o que os macacos compreendem, e o que não?
Podem não compreender o vidro que incendeia.
Podem não compreender a luz do próprio sol.
Saber o que fazer das coisas é o que conta.
robert frost

depois me diga o que achou bju
taty

Anonymous said...

ops....Robert Frost